
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
É natal, mas cadê os presentes?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Vexame em Abu Dhabi

Na tarde desta terça-feira vimos mais uma página do futebol ser escrita. Há cinco dias pela primeira vez um time africano chegou as semi-finais do Mundial de Clubes da FIFA ou de qualquer outra competição internacional. Mas o que ninguém esperava era que eles iriam chegar na final do torneio, passando assim pelo Internacional de Porto Alegre que era tido como favorito por muitos para levar o caneco.
O Internacional entrou com o famoso esquema da moda na Europa: o 4-2-3-1. Alecsandro era o 1 isolado na frente, frente que ele muitas vezes ficou longe. Sóbis, D’alessandro e Tinga faziam o trio ofensivo do time e atrás Wilson Matias e Guiñazu davam suporte tático e de marcação. Isso posto na prática o Inter teve muita posse de bola e até chegou bastante ao gol do adversário, mas com chutes sem muito perigo e quando levavam algum o já famoso Kidiaba defendia heroicamente.
Na primeira etapa Sóbis estava com fome de jogo e Tinga também, mas Sóbis estava preso no esquema montado por Roth e muito longe da área e Tinga não contava com um bom dia de seu companheiro D’alessandro. Tinga fez um ótimo jogo.
No segundo tempo os dois times voltaram os mesmos e o Inter, continuava atacando sem sucesso e numa bola rebatida pela zaga do Inter o Mazembe insistiu e os dois zagueiros Índio e Bolívar deixaram Kabangu dominar, ajeitar e chutar, matando Renan e fazendo um golaço.
Depois daí Celso Roth se desesperou e fez substituições que não deram resultado nenhum, péssimas mexidas do técnico colorado. Primeiro ele pôs Giuliano, excelente jogador mais conhecido como Talismã, acostumado a decidir entrou no lugar de Tinga que estava muito bem no jogo, sendo que Roth tinha dois homens de marcação e continuou com os dois. A outra substituição foi apenas uma troca, Alecsandro por Leandro Damião, aliás, uma troca equivocada porque Alecsandro já estava com ritmo de jogo e Damião não conseguiu se movimentar muito bem.
E por fim ele tirou Rafael Sóbis que estava muito bem no jogo depois de ser liberado para jogar mais a frente e em seu lugar entrou Oscar, um jovem que podia mudar o rumo do jogo. Mas não mudou e aos 40 minutos do segundo tempo Kaluyituka fez o gol que matou o Inter e tirou o time brasileiro do Mundial. Destacando também a péssima atuação de Cléber que era uma das armas experientes de Roth no torneio.
É uma alegria que o futebol africano tenha tido um ano tão especial, após sediar a Copa do Mundo FIFA 2010, o time do Mazembe da República do Congo leva a África a uma final de Mundial de clubes.
Já o Internacional teve um ano de grandes emoções e muito suor. Claramente agora que o time gaúcho foi eliminado fica mais fácil criticar o ano do clube. Primeiro seu principal rival ganhou o Campeonato Gaúcho. Depois o Inter fez uma campanha muito abaixo do esperado na Libertadores, com todos os jogos ganhados heroicamente e desesperadamente nas fases de mata-mata. Já no Brasileiro fez uma campanha regular, mas sempre tinha o motivo para o baixo rendimento na ponta da língua: O Mundial.
Agora depois do vexame vivido
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Inter chega ao Mundial respeitando o adversário

Hoje o Internacional de Porto Alegre enfrenta o Mazembe do Congo, rumo ao bi campeonato do Mundial de Clubes da FIFA. Mas a tarefa não será fácil, já que eles foram a surpresa da primeira fase superando o bom time do Pachuca, do México. Se tudo correr conforme a lógica e a FIFA querem, o Inter deve pegar na final do torneio a Inter de Milão.
Os jogadores da Inter já avisaram que vão pro jogo, diferentemente das atuações na Champions League onde o time italiano era apático e totalmente defensivo.
Já o Inter de Porto Alegre promete ser um time calmo, tocar a bola e envolver o adversário, tarefa que já se deve aplicar hoje no jogo contra o time do Mazembe, pois o grande perigo do time são os contra ataques decorrentes de erros do adversário, que pode se mostrar nervoso.
A qualidade técnica do Inter é indiscutível em compração a do Mazembe, mas todo cuidado é pouco lembrou Roth já que o torneio é eliminatório: “É estreia, mas é jogo eliminatório. Não tem o deixar para depois”, alerta o técnico.
Devemos ter uma grande final no Mundial desta temporada.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Goiás mostra vontade, mas sorte não aparece.

Ontem o Goiás foi para a Argentina com o objetivo, o sonho e a intenção de ser campeão da Copa Sul Americana, o que seria seu primeiro título internacional.
Lá o Goiás se encontrou com um time não muito bom tecnicamente, mas um time copeiro e que é o maior vencedor americano de torneios internacionais.
O Independiente, que tem nada menos que sete Libertadores nas costas. Mas realmente o time argentino não empolga mais seus torcedores há algum tempo. O que se viu nas arquibancadas ontem foram torcedores animados, confiantes e emocionados com a conquista do time.
O Independiente matou praticamente o ritmo do Goiás no primeiro tempo, com 3 gols, sendo um deles ilegal. Já Goiás marcou um.
Na volta para o segundo tempo o Goiás começou jogando bem e pressionando o adversário e ainda teve dois gols anulados corretamente.
Na prorrogação o Goiás continuou dominando, mas a sorte parecia estar do lado deles e eles ainda contavam com a nação gremista secando o time esmeraldino de longe. Quando a partida chegou nos pênaltis as chances do time brasileiro escorreram como num ralo, pois sabemos que pênaltis contra os hermanos não é fácil não. O estádio inteiro fazendo muita pressão, todos bateram bem, mas na terceira cobrança do Goiás Felipe perdeu e jogou fora a chance do título para o Goiás.
Mas nós brasileiros devemos parabenizar o time esmeraldino, pois tiveram garra e nunca abaixaram a cabeça, já que quase em todas as decisões da competição eles se definiram fora de casa, com muita pressão e favoritismo dos adversários.
A Sul Americana começa a ganhar mais prestígio e ano que vem promete ainda mais com Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Ceará, Vasco, Atlético MG, Atlético PR e Botafogo disputando o título.