
Na tarde desta terça-feira vimos mais uma página do futebol ser escrita. Há cinco dias pela primeira vez um time africano chegou as semi-finais do Mundial de Clubes da FIFA ou de qualquer outra competição internacional. Mas o que ninguém esperava era que eles iriam chegar na final do torneio, passando assim pelo Internacional de Porto Alegre que era tido como favorito por muitos para levar o caneco.
O Internacional entrou com o famoso esquema da moda na Europa: o 4-2-3-1. Alecsandro era o 1 isolado na frente, frente que ele muitas vezes ficou longe. Sóbis, D’alessandro e Tinga faziam o trio ofensivo do time e atrás Wilson Matias e Guiñazu davam suporte tático e de marcação. Isso posto na prática o Inter teve muita posse de bola e até chegou bastante ao gol do adversário, mas com chutes sem muito perigo e quando levavam algum o já famoso Kidiaba defendia heroicamente.
Na primeira etapa Sóbis estava com fome de jogo e Tinga também, mas Sóbis estava preso no esquema montado por Roth e muito longe da área e Tinga não contava com um bom dia de seu companheiro D’alessandro. Tinga fez um ótimo jogo.
No segundo tempo os dois times voltaram os mesmos e o Inter, continuava atacando sem sucesso e numa bola rebatida pela zaga do Inter o Mazembe insistiu e os dois zagueiros Índio e Bolívar deixaram Kabangu dominar, ajeitar e chutar, matando Renan e fazendo um golaço.
Depois daí Celso Roth se desesperou e fez substituições que não deram resultado nenhum, péssimas mexidas do técnico colorado. Primeiro ele pôs Giuliano, excelente jogador mais conhecido como Talismã, acostumado a decidir entrou no lugar de Tinga que estava muito bem no jogo, sendo que Roth tinha dois homens de marcação e continuou com os dois. A outra substituição foi apenas uma troca, Alecsandro por Leandro Damião, aliás, uma troca equivocada porque Alecsandro já estava com ritmo de jogo e Damião não conseguiu se movimentar muito bem.
E por fim ele tirou Rafael Sóbis que estava muito bem no jogo depois de ser liberado para jogar mais a frente e em seu lugar entrou Oscar, um jovem que podia mudar o rumo do jogo. Mas não mudou e aos 40 minutos do segundo tempo Kaluyituka fez o gol que matou o Inter e tirou o time brasileiro do Mundial. Destacando também a péssima atuação de Cléber que era uma das armas experientes de Roth no torneio.
É uma alegria que o futebol africano tenha tido um ano tão especial, após sediar a Copa do Mundo FIFA 2010, o time do Mazembe da República do Congo leva a África a uma final de Mundial de clubes.
Já o Internacional teve um ano de grandes emoções e muito suor. Claramente agora que o time gaúcho foi eliminado fica mais fácil criticar o ano do clube. Primeiro seu principal rival ganhou o Campeonato Gaúcho. Depois o Inter fez uma campanha muito abaixo do esperado na Libertadores, com todos os jogos ganhados heroicamente e desesperadamente nas fases de mata-mata. Já no Brasileiro fez uma campanha regular, mas sempre tinha o motivo para o baixo rendimento na ponta da língua: O Mundial.
Agora depois do vexame vivido
Ir pro mundial e ganhar todos que disputa aqui no Brasil ja sabemos quem é o único com esta condição. So não sabia que ia ser tão vergonhoso pro inter saindo para um time africano, mais futebol não tem mais bobo não.
ResponderExcluirObrigado pela força no seu blog, companheiro.
ResponderExcluirVocê é estupendo.
Vencendo o preconceito a cada dia.
Obrigado pelo convite do seu enlace.
Muitas felicidades à você e ao seu amado!